Um blog dedicado ao estudo dos répteis: sua classificação, ecologia, comportamento, fisiologia e paleontologia!!!!.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
videos de animais acasalando
eu sei que o blogg e apenas de repteis mas esse video contem todos os tipos de animais acasalando.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Habitats e Adaptações
ONDE VIVEM OS RÉPTEIS
Assim como os anfíbios, os répteis são animais ectotérmicos. Isto significa que eles não produzem boa parte da temperatura de seu corpo, por isso, são dependentes de fontes externas de calor. Por esta razão, eles são muito sensíveis à variações de temperatura, o que faz com que a maior concentração de répteis aconteça em locais próximos aos trópicos e à medida que nos aproximamos dos pólos, encontraremos cada vez menos espécies.
Todavia, uma espécie bem resistente de lagarto e outra de serpente ocorre acima do círculo ártico, na Escandinávia e em algumas montanhas existem lagartos que se situam nos bancos de neves em suas atividades diárias. Os Tuataras são conhecidos por caçarem pássaros durante a noite, quando a temperatura do ar é de apenas 7ºC, com chuva forte e ventos de 50 nós. Estes exemplos citados são incomuns e existem dois tipos de lugares apenas onde os répteis são realmente abundantes: regiões tropicais e desérticas.
As tartarugas e crocodilos são, na sua maioria, aquáticos, enquanto os lagartos e serpentes são na maior parte terrestres e arborícolas. Existem exceções interessantes: algumas tartarugas não apenas vivem longe da água, mas vivem em regiões desérticas e algumas serpentes marinhas têm uma existência totalmente aquática.
extinção dos dinossauros
Existem várias questões acerca da origem da vida, sobre os animais do passado e entre outros enigmas que sempre acompanhou o homem.
Os Dinossauros, que são animais pré-históricos, instigam vários ramos das ciências que tentam descobrir o que ocasionou o fim dos Dinossauros.
Foram muitos os direcionamentos, as teorias, as discussões, mas de forma conjunta os cientistas chegaram a uma conclusão depois de muito estudar as rochas do período mesozóico. Nesse período havia caído na terra um meteoro de grande proporção, com tamanho entre 6 e 14 km, colidindo com a Terra a uma velocidade aproximada de 72.000 Km/h, isso provocou a abertura de uma cratera de aproximadamente 200 km de diâmetro.
Após a colisão, restou um rasto de destruição na área atingida, sem contar que levantou uma camada de poeira que impediu a entrada de luz solar, alguns cientistas dizem que essa nuvem de poeira permaneceu por seis meses na atmosfera, é bom lembrar que o impacto foi tão forte que alterou o eixo da Terra.
A partir daí foram sucessivas perdas, primeiramente a terra entrou em um processo de resfriamento, como conseqüência as plantas não puderam realizar a fotossíntese, então os animais que dependiam das plantas para se alimentar (herbívoro) acabaram morrendo de fome, assim como seus predadores.
Essa é uma das teorias mais aceitas entre os cientistas, mas existem controvérsias, pois outro grupo acredita que foram as alterações climáticas, próprias das evoluções da Terra, que levaram o fim dos Dinossauros.
Os Dinossauros, que são animais pré-históricos, instigam vários ramos das ciências que tentam descobrir o que ocasionou o fim dos Dinossauros.
Foram muitos os direcionamentos, as teorias, as discussões, mas de forma conjunta os cientistas chegaram a uma conclusão depois de muito estudar as rochas do período mesozóico. Nesse período havia caído na terra um meteoro de grande proporção, com tamanho entre 6 e 14 km, colidindo com a Terra a uma velocidade aproximada de 72.000 Km/h, isso provocou a abertura de uma cratera de aproximadamente 200 km de diâmetro.
Após a colisão, restou um rasto de destruição na área atingida, sem contar que levantou uma camada de poeira que impediu a entrada de luz solar, alguns cientistas dizem que essa nuvem de poeira permaneceu por seis meses na atmosfera, é bom lembrar que o impacto foi tão forte que alterou o eixo da Terra.
A partir daí foram sucessivas perdas, primeiramente a terra entrou em um processo de resfriamento, como conseqüência as plantas não puderam realizar a fotossíntese, então os animais que dependiam das plantas para se alimentar (herbívoro) acabaram morrendo de fome, assim como seus predadores.
Essa é uma das teorias mais aceitas entre os cientistas, mas existem controvérsias, pois outro grupo acredita que foram as alterações climáticas, próprias das evoluções da Terra, que levaram o fim dos Dinossauros.
Conhecendo os Dinossauros
Conhecendo os Dinossauros
Os dinossauros surgiram em nosso planeta na Era Mesozóica, conhecida por isso como Era dos Grande Répteis. Esta era durou de 248 milhões a 65 milhões de anos atrás. Os dinossauros surgiram há aproximadamente 220 milhões de anos, e dominaram o planeta durante toda a Era Mesozóica.
Pesando, na maioria dos casos, toneladas, os enormes répteis alimentavam-se de carne, frutas, plantas e de insetos. Tinham uma grande dificuldade de deslocamento em função de seu peso.
A teoria da extinção dos dinossauros
A idéia mais aceita para explicar a extinção dos dinossauros é a que defende a queda de um asteróide na região do atual México, no período Cretáceo. De acordo com paleontólogos, esse asteróide teria aproximadamente 14 km de diâmetro e no momento do impacto, levantou uma nuvemde poeira que cobriu a Terra por meses, impedindo a penetração de raios solares. Muitos animais e vegetais morreram com a falta de luz solar. Sem alimentação abundante, os dinossauros foram morrendo com a falta de alimentos.
Descendentes dos dinossauros
A paleontologia conseguiu produzir muito conhecimento sobre a vida dos dinossauros. Os paleontólogos analisaram diversos fósseis de dinossauros e chegaram a algumas conclusões. O velociraptor, por exemplo, evoluiu para algumas espécies de aves que conhecemos hoje. Animais como o dragão de comodo e diversas espécies de lagartos também são parentes diretos de alguns tipos de dinossauros.
Nome das principais espécies de dinossauros
Tiranossauro Rex
Rex Diplodocus
Velociraptor
Pteranodon
Elasmosaurus
Brachiosaurus
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Dinossauros
Os Dinossauros cujo nome significa " lagarto terrível ", nome não muito adequado, pois os Dinossauros não eram muito parecidos com lagartos e a maioria deles não era tão terrível assim, muitos deles eram dóceis herbívoros comedores de folhas e que conviviam pacificamente entre ele, já um ramo da família que chamamos de terópodes ( os dinossauros carnívoros ), esses sim mereceriam a classificação de terríveis, pois alguns exemplares pertencentes a esse grupo foram um dos maiores carnívoros terrestres que já habitaram nosso planeta. Em contra partida em outro grupo familiar os chamados saurópodes foram sem dúvida as maiores criaturas terrestres que se conhece á habitar o planeta e apesar de enormes não eram agressivos, à não ser quando era para se defenderem.Ultimamente a nomenclatura usada ao invés de " Dinossauro " é réptil Diapsida.Muitas são as teorias sobe os Dinossauros, teorias sobre a sua aparição no planeta, teorias sobre como eles evoluíram e viviam e teorias sobre sua extinção, falaremos então as quais são mais aceitas pelo meio científico, que são as seguintes: " Acredita-se " que os Dinossauros surgiram em meados do período Triássico após uma extinção em massa onde 78% dos animais foram extintos, e surgiram como seres pequenos alguns carnívoros e outros herbívoros, começaram a superar outros répteis em competições por comida, tornando cada vez mais populosos e diversificados ( surgindo muitas espécies novas e cada vez mais adaptadas ao meio ). Entramos no período Jurássico onde os Dinossauros continuavam sua esplêndida evolução, agora já começam a aparecer dinossauros carnívoros de médio porte e em para se defenderem os herbívoros tem que se adaptar alguns se tornam enormes e outros tornam-se verdadeiros tanques de guerra encouraçados ( tem início uma corrida armamentista Mesozóica ). No período Cretáceo os Dinossauros tem o seu auge em diversidade de espécies e em tamanhos, surgem os magníficos Argentinossauros ( maiores saurópodes que se tem notícia ) , os aterrorizantes Terópodes gigantes como o Tiranossauro e o Giganotossauro ( considerado o maior dos terópodes, ultrapassando o Trex em quase 1 metro ).
Mas como tudo no mundo tem seu início e seu fim os dos Dinossauros chegou no fim do período Cretáceo e a teoria mais aceita é a de que um meteoro atingiu a península de Yucatan no México causando a morte de 90% da vida vegetal e 70% da vida animal. Onde os sobreviventes a esse desastre deram origem aos animais atuais e ao homem. Mas se pensam que os Dinossauros forma extintos assim de uma hora para a outra, saiba que pode estar enganado, existem teorias de um pequeno grupo de Dinossauros podem estar " vivos " e você pode até ter um ai na sua casa e não saber eles são as Dinossauros, que evoluíram a partir de pequenos dinossauros que caçavam insetos e que para se tornar mais ágeis, para capturar insetos mais facilmente, adaptaram-se a ossos mais leves e a penas para auxiliar em saltos cada vez mais altos até atingirem o vôo.
A palavra DINOSSAURO (do grego deinos = terrível / saurus = réptil ) é um termo usado para designar duas grandes ordens de répteis arcossauros da Era Mesozóica: os Saurischia e os Ornithischia. Os Saurischia ("bacia de lagarto") compreendem todos os terópodes (carnívoros bípedes) e os sauropodomorfos (quadrúpedes de pescoço e cauda longas). Como principal característica tinham os ossos da bacia separados, semelhantes aos lagartos. Já os Ornithischia ("bacia de ave") tinham os ossos da bacia um ao lado do outro. Compreendem todos os outros tipos de dinossauros.
Ornithischia
Nesses répteis já podem ser observadas algumas das características dos futuros dinossauros. O Euparkeria (abaixo), por exemplo já podia caminhar em 2 patas, assim como o Ornithosuchus.
Euparkeria
terça-feira, 15 de novembro de 2011
A História Natural dos Répteis
Durante o Mesozóico ou Idade dos Répteis (Triássico até Cretáceo Superior), foram esses vertebrados que dominaram e ocuparam a maioria dos habitats animais disponíveis, desde semidesertos e planaltos secos através de pântanos e brejos, até o oceano aberto. Variavam bastante de tamanho, estruturas e hábitos. A realização evolucionária dos répteis mais importante foi a de adaptar-se a vida terrestre longe da água. A aquisição de uma pele seca e cornificada para evitar a perda de umidade do corpo e a produção de ovos capazes de se desenvolver na terra foram significantes nessa adaptação. Os pequenos répteis primitivos tinham o corpo e calda delgados e quatro pequenas pernas com cinco dedos.
O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:
- membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);
- pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;
- o sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;a respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);
- a circulação é fechada, dupla e completa;
- são pecilotérmicos;Desenvolvem-se diretamente de um ovo amnioto. Os répteis atuais classificam-se em:
quelônios (tartarugas): caracterizados pela presença de uma carapaça óssea complexa; são conhecidos desde o Triássico e são encontrados nos mais variados ambientes; crocodilos: pequeno grupo residual (25 espécies), que apareceram no Triássico e habitam regiões tropicais e intertropicais;Squamata (ou com escamas): agrupam os saurios ou lagartos e os ofídios; apareceram no Triássico Superior e muitas espécies no Jurássico; Sphenodon (ou tuatara): verdadeiro fóssil vivo que habita ilhas próximas a Nova Zelândia.
Classificação
Répteis classicamente incluem todos os amniotas exceto aves e mamíferos. Assim, répteis são definidos como um conjunto de animais que incluem crocodilos, jacarés, tuataras, lagartos, cobras, e tartarugas, agrupados juntos na classe Reptilia. Esta é ainda a definição clássica do grupo.
Existem milhares de fósseis de espécies que mostram uma clara transição entre os ancestrais dos répteis e os répteis modernos. O primeiro verdadeiro réptil é categorizado como Anapsídeos, tendo um crânio sólido com buracos apenas para boca, nariz, olhos, ouvidos e medula espinhal. Algumas pessoas acreditam que as tartarugas são os Anapsídeos sobreviventes, já que eles compartilham essa estrutura de crânio, mas essa informação tem sido contestada ultimamente, com alguns argumentando que tartarugas criaram esse mecanismo de maneira a melhorar sua armadura. Os dois lados têm fortes evidências, e o conflito ainda está por ser resolvido. Pouco depois do aparecimento dos répteis, o grupo dividiu-se em dois ramos. Um dos quais evoluiu para os mamíferos, o outro voltou a dividir-se nos lepidossauros (que inclui as cobras e lagartos modernos e talvez os répteis marinhos do Mesozóico) e nos arcossauros (crocodilos e dinossauros). Esta última classe deu origem também às aves.
Extinção dos dinossauros
Muitos supõem que há 65,5 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros. Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas, e até mesmo a mais famosa, é ade que um grande asteróide tenha caído na Terra e levantado poeira suficiente na atmosfera para impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros vegetarianos. Sem os dinossauros vegetarianos para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros. Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Hemorrhois hippocrepis
Hemorrhois hippocrepis
As Cobras-de-ferradura alimentam-se essencialmente de répteis e aves que caçam de forma activa, ou seja ao contrário de muitas outras cobras que caçam por emboscada esperando imóveis pelas suas presas, estas cobras procuram os animais que caçam. Com esta dieta e com esta estratégia de caça as cobras-de-ferradura têm forçosamente de ser muito rápidas, ágeis e excelentes trepadoras.
Natrix maura (juvenil)
Natrix maura (juvenil)
Fotografia de um juvenil de cobra de água viperina tirada em V. N. Famalicão (Fradelos).
Esta cobra de água, chama-se viperina porque se assemelha a uma víbora. A cabeça triangular e a postura que esta cobra assume quando ameaçada, faz com que se pareça com as víboras que são venenosas, evitando assim muitos predadores que tem medo de ser mordidos.
Mauremys leprosa (juvenil)
Mauremys leprosa (juvenil)
O nome científico do Cágado-mediterrânico é Mauremys leprosa , o leprosa do nome científico desta espécie está relacionado com o aspecto da carapaça de muitos indivíduos. Os cágados mais velhos têm muitas vezes a carapaça infectada por fungos não sendo possível apercebermos-nos da verdadeira cor do animal. As carapaças neste estado têm o aspecto de se estarem a desfazer como se o animal sofresse de lepra. No entanto enquanto jovens têm cores espectaculares e belos padrões no pescoço!
sábado, 5 de novembro de 2011
Iguanas azuis
Iguanas são animais maravilhosos, como você teve ter visto na postagem anterior, não são? Então que tal aprendermos sobre a magnífica Iguana Azul?Também conhecido como o Iguana da ilha Grand Cayman,o Iguana azul é uma espécie criticamente ameaçada de lagarto que é endêmica para a ilha de Grand Cayman. É conhecido como uma das espécies de lagartos que vivem mais tempo no mundo, com a idade máxima registrada em 69 anos. O recorde para o Iguana azul é de 67 anos.
O Iguana azul prefere viver em uma área de florestas secas que estão abertas, lugares rochosos, e que tenham abundância de sol. Caso contrário, eles preferem viver próximo da costa do mar porque as fêmeas do Iguana azul cavam a areia para desovar nos meses de junho e julho. A segunda postura dos ovos é em setembro. Sua dieta é puramente vegetariana. Eles comem frutas, flores e plantas.Os cientistas descobriram que os registros fósseis indicam que o iguana azul foi muito abundante, antes de os europeus colonizaram a região. Infelizmente, menos de 15 animais permanecem na selva em 2003 e prevê-se esta população selvagem será extinto no século 21. Esta espécie tem sido levada à extinção por diversas razões. Estas incluem a predação por gatos e cães selvagens, e indiretamente pela destruição de seu habitat natural para criar fazendas de frutas ou de pastagens para o gado. Em 2004, foram soltos em uma área de preservação natural 219 animais criados em cativeiro para tentar salvar o Iguana azul e outras espécies silvestres na Grand Cayman Island.É o maior animal terrestre nativo na ilha. Tem um comprimento total do nariz à cauda de 1,5 metros (5 pés), mas os machos são maiores do que as fêmeas. Ele pesa tanto quanto 30 libras (14 kg). As fêmeas são verde-oliva e azul claro. Os machos são de cor cinza escura com um tom levemente azulado. Nos macho um tom de turquesa azulado é mais visível durante a estação de acasalamento. Eles ficam azuis na presença de outros iguanas para sinalizar e estabelecer seu território.O Iguana azul, também têm uma crista dorsal com 8 espinhos curtos que vão de seu pescoço até o final de sua cauda. Seus dedos são bastante articulados e eficientes para as escaladas em árvores e cavar buracos. Eles foram observados subindo em árvores com 15 pés (4,6 m) e mais altas.Este Iguana têm excelente visão que lhes permite detectar movimentos e formas a longas distâncias. Eles também desenvolveram um órgão fotosensor no topo de suas cabeças, que é chamado de olho parietal. Também é chamado de glândula pineal, olho pineal, ou terceiro olho. Embora esse olho não funcione como um olho normal porque tem uma retina e objetiva simples, e não pode formar imagens. No entanto, é sensível às mudanças de luz e escuridão, e pode detectar movimento.ESTAS IGUANAS ESTÃO EM PERIGO CRÍTICO DE EXTINÇÃO!!! PROVAVELMENTE, ANTES DO FIM DO SÉCULO 21, SE NÃO FIZERMOS NADA, ESSAS MAGNÍFICAS CRIATURAS PODEM DESAPARECER!!!
Iguanas!!
As iguanas constituem um grupo de lagartos amplamente distribuídos pelo continente Americano. Embora o nome popular “Iguana” indubitavelmente transmita a concepção de um lagarto de morfologia bem peculiar, a diversidade de formas de vida associada a este nome é fantástica.
Os cientistas que estudam lagartos têm demonstrado que sob este famoso nome existem pelo menos 39 diferentes espécies biológicas, inclusas em 8 gêneros e agrupadas em uma grande família biológica, a Iguanidae (UETZ & HALLERMANN, 2011).
Apesar da imensa diversidade do grupo, existem iguanas mais conhecidas do que outras. Merecem destaque: as Iguanas Marinhas de Galápagos – Amblyrhynchus cristatus; as Iguanas Terrestres de Galápagos – Conolophus subcristatus; e, em especial, a Iguana Verde – Iguana iguana, cujo Gênero faz referência ao nome popular.
A Iguana Marinha de Galápagos (Amblyrhynchus cristatus) é um lagarto de grande porte, de coloração pardo-avermelhada, com proporções variáveis de preto e vermelho (Figura 1). A espécie habita a faixa costeira das ilhas do arquipélago de Galápagos, sendo facilmente encontrada sobre os costões de rochas vulcânicas à beira-mar. Este animal foi um dos organismos mais estudados pelo igualmente renomado naturalista Charles Darwin, fundador da teoria da evolução por seleção natural. A dieta das Iguanas Marinhas é predominantemente composta por algas oceânicas que são obtidas na zona de arrebentação das ondas ou mesmo no fundo oceânico. É exatamente isso! As iguanas marinhas fazem jus ao seu nome, sendo capazes de mergulhar à procura de algas e permanecerem submersas por até uma hora (WIKELSKI, 2011). Como conseqüência destes hábitos, estas iguanas apresentam um especializado sistema de eliminação de sais, as glândulas nasais, que esguicham o excesso de sal ingerido (HAZARD, 2004).
A Iguana Terrestre de Galápagos (Conolophus subcristatus) pode alcançar cerca de um metro de comprimento e é facilmente reconhecida por sua coloração amarela-esbranquiçada (Figura 2). Esta espécie habita as paisagens mais centrais das ilhas, justificando seu nome popular. A dieta das iguanas terrestres é primariamente herbívora, consistindo em folhas, flores e frutos, entretanto insetos e outros artrópodes podem complementar sua dieta (AISBL, 2006). Nos períodos de seca intensa, a aquisição de água se dá indiretamente através do alimento, principalmente por meio de frutos carnosos de cactos, encontrados em abundância nestas ilhas.
A Iguana Verde (Iguana iguana) é uma das espécies de lagarto mais famosas do mundo, tendo sido descrita em 1758 pelo famoso taxonomista Carolus Linnaeus (Lineu), criador do sistema de classificação biológica e nomenclatura binomial, utilizados pelos cientistas até os dias de hoje. Esta espécie apresenta-se distribuída por toda a América, desde o Sul dos Estados Unidos até o Paraguai (UETZ & HALLERMANN, 2011).
A Iguana Verde sofre uma evidente mudança de coloração ao longo de seu desenvolvimento. Quando jovem, é quase que completamente verde, entretanto os indivíduos adultos apresentam-se predominantemente pardo-acinzentados
(Figura 3). Estes padrões de coloração constituem uma eficiente estratégia defensiva, a camuflagem, que dificulta a localização dos indivíduos pelos seus predadores. Assim, as jovens iguanas preferem a periferia das árvores, repletas de folhas verdes, enquanto que os adultos geralmente se associam a troncos de árvores ou ao próprio solo.
(Figura 3). Estes padrões de coloração constituem uma eficiente estratégia defensiva, a camuflagem, que dificulta a localização dos indivíduos pelos seus predadores. Assim, as jovens iguanas preferem a periferia das árvores, repletas de folhas verdes, enquanto que os adultos geralmente se associam a troncos de árvores ou ao próprio solo.
A fama internacional das Iguanas Verdes é principalmente devido a sua renomada utilização como “pets”, consistindo uma das espécies exóticas mais criadas em cativeiro.Esta prática só tem aumentado nos últimos anos e, com a intensificação das exigências legais, os impactos derivados do tráfico ilegal destes animais têm se tornado cada vez mais intensos e preocupantes (ALBERTS et al, 2004).
Camaleões!!
Classificação:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Sub-filo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sub-ordem: Iguania
Família: Chamaeleonidae
Género: Chamaeleo
Espécie: Chamaeleo calyptratus
Expectativa de vida : A esperança média de vida nesta subespécie de camaleão varia consoante o sexo do mesmo, mantidos
em boas condições o macho pode viver cerca de 8 a 9 anos, e as fêmeas cerca de 6 a 7. A sua maturidade sexual é
atingida a partir dos 6 meses.
Tamanho: Os camaleões machos podem atingir desde a ponta do nariz até à ponta do rabo cerca de 43 a 61 cm, sendo
que as fêmeas atingem tamanhos que rondam os 35 a 43 cm.
Dimorfismo sexual: Aparte do tamanho total dos camaleões quando atingido o seu estado adulto, podem-se distinguir
outras características físicas entre os gêneros. O ponto específico que determina o sexo dos indivíduos da espécie
é uma pequena estrutura não óssea semelhante a um dedo extra nas patas anteriores do macho que se situa no espaço
de separação entre os 2 conjuntos de dedos esta característica predominante que pode ser identificada imediatamente após o nascimento das crias, os machos, além de se apresentarem mais agressivos e com cores mais vivas e proeminentes, apresentam ainda um
desenvolvimento maior na altura da "coroa" característica da espécie. Este alto na parte anterior do crânio, nos machos é notoriamente mais proeminente, sendo que pode atingir cerca de 5 cm, enquanto que nas fêmeas este atinge cerca de 3 cm.
Habitat natural: Estes camaleões têm uma distribuição geográfica que lhes permite tolerar temperaturas bastante variáveis, contrariamente a outras espécies de répteis. Oriundos da Arábia Saudita e Yemen, estes camaleões distribuem-se por áreas tropicais e semi-tropicais cujas unidades não são elevadas e cujas temperaturas sofrem gradientes anuais notórios.
Hábitos: Estes Camaleões são amplamente arborícolas sendo que passam praticamente a totalidade do seu ciclo de vida nos ramos, nas vinhas e folhas superiores das árvores. Raramente descem ao solo, sendo que a altura em que o fazem é usualmente na postura de ovos na tentativa de encontrar um local de consistência e localização apropriada para os enterrar. As suas colorações variam consoante o seu estado de espírito e controle de absorção de luz, contrariamente à idéia amplamente difundida de que estes usam esta capacidade para condizer com o ambiente próximo.
Quando perante uma ameaça estes apresentam cores extremamente contrastantes e vivas, como verde escuro e amarelo brilhante às riscas intermitentes. Quando a época reprodutiva a fêmea indica-se receptiva exibindo cores vivas salteadas, sendo usual encontrar-se fêmeas de cor base escura e pintas azuis, laranjas e turquesa.
Como caçador o camaleão é um animal passivo, sendo que aguarda que a presa chegue perto dele para iniciar o processo de caça, no entanto, quando a mesma se encontra a uma distancia passível do camaleão disparar a sua língua ( cerca do dobro do tamanho de crânio ) este adota um comportamento de caça por emboscada, dissimulando-se nas folhas mais próximas mantendo o melhor ângulo de visão, sendo que por esta altura ele encara a presa com ambos os olhos voltados para a mesma.
Temperamento: Este tipo de camaleão é considerado dos mais agressivos apesar de não ser violento. A sua natureza é tímida, sendo que estes reagem instantaneamente à presença de outros animais/humanos nas suas proximidades. Os machos apresentam comportamentos territoriais violentos sendo que não toleram outros entes da mesma espécie excitando fêmeas na época da cópula. As fêmeas são mais tolerantes em relação a outras fêmeas, sendo que no entanto é desaconselhável juntar mais que uma no mesmo espaço, apesar de esta não se mostrar usualmente agressiva, estará constantemente em guarda.
Dieta: Os camaleões comem quase exclusivamente alimentos vivos, sendo que por vezes identificam insetos mortos como alimento. Esta fato verifica-se porque reagem essencialmente ao movimento. Como grande parte de exemplares do Gênero estes são essencialmente insetívoros, apesar de por vezes mordiscarem certos vegetais como pedaços de maçã e folhas. Quando atingem o seu estado maduro e após períodos em que o alimento escasseia, estes podem identificar pequenos roedores como alimento, no entanto este alimento é desaconselhado devido sua dificuldade muito elevada na digestão, por seus diversos tipos de ácidos e estruturas como ossos. Os calyptratus ingerem praticamente todo o tipo de insetos que conseguirem colocar o olhar, sendo que a base da sua alimentação são grilos. Em cativeiro é necessário facultar o máximo tipo de insetos possível de forma a que estes tenham acesso aos mais variados níveis de componentes constituintes dos mesmos, no entanto será necessário complementar a sua alimentação com suplementos.
Os suplementos deverão ser ricos em cálcio e ter um déficit em fósforo. É necessário estar ciente que suplementos cálcicos/vitamínicos são de grande valia e não complementam uma fraca alimentação em insetos, e que apesar de necessários devem ser usados com bastante descrição, limitando o seu uso a 3 ou 4 vezes por semana, controlando a quantidade depositada nos insetos.
Insetos base da alimentação de um calyptratus que podem e devem ser administrados em conjunto: Grilos, Baratas, tenébrios e zophobas. Não esquecer que o tamanho dos grilos/baratas não deve ultrapassar em muito a distancia entre os olhos (órbitas) do camaleão.
Durante a época de crescimento (cerca dos primeiros 6 meses) estes camaleões devem ter acesso a praticamente todo o alimento que conseguirem comer. Camaleões são particularmente bons em racionalizar a sua alimentação durante este período, sendo que quando não quiserem mais não é motivo para alarme nem motivo para se tentar forçar o alimento. Regra geral, nesta idade eles são capazes de ingerir cerca de 25 a 30 pequenos grilos.
Quando em seu estado adulto, um calyptratus agüenta perfeitamente alimentar-se de cerca de 4 a 8 grilos diários. Qualquer outro inseto também pode ser adicionado à dieta, mas é normal o camaleão não ultrapassar os 13 insetos.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Sub-filo: Vertebrata
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Sub-ordem: Iguania
Família: Chamaeleonidae
Género: Chamaeleo
Espécie: Chamaeleo calyptratus
Expectativa de vida : A esperança média de vida nesta subespécie de camaleão varia consoante o sexo do mesmo, mantidos
em boas condições o macho pode viver cerca de 8 a 9 anos, e as fêmeas cerca de 6 a 7. A sua maturidade sexual é
atingida a partir dos 6 meses.
Tamanho: Os camaleões machos podem atingir desde a ponta do nariz até à ponta do rabo cerca de 43 a 61 cm, sendo
que as fêmeas atingem tamanhos que rondam os 35 a 43 cm.
Dimorfismo sexual: Aparte do tamanho total dos camaleões quando atingido o seu estado adulto, podem-se distinguir
outras características físicas entre os gêneros. O ponto específico que determina o sexo dos indivíduos da espécie
é uma pequena estrutura não óssea semelhante a um dedo extra nas patas anteriores do macho que se situa no espaço
de separação entre os 2 conjuntos de dedos esta característica predominante que pode ser identificada imediatamente após o nascimento das crias, os machos, além de se apresentarem mais agressivos e com cores mais vivas e proeminentes, apresentam ainda um
desenvolvimento maior na altura da "coroa" característica da espécie. Este alto na parte anterior do crânio, nos machos é notoriamente mais proeminente, sendo que pode atingir cerca de 5 cm, enquanto que nas fêmeas este atinge cerca de 3 cm.
Habitat natural: Estes camaleões têm uma distribuição geográfica que lhes permite tolerar temperaturas bastante variáveis, contrariamente a outras espécies de répteis. Oriundos da Arábia Saudita e Yemen, estes camaleões distribuem-se por áreas tropicais e semi-tropicais cujas unidades não são elevadas e cujas temperaturas sofrem gradientes anuais notórios.
Hábitos: Estes Camaleões são amplamente arborícolas sendo que passam praticamente a totalidade do seu ciclo de vida nos ramos, nas vinhas e folhas superiores das árvores. Raramente descem ao solo, sendo que a altura em que o fazem é usualmente na postura de ovos na tentativa de encontrar um local de consistência e localização apropriada para os enterrar. As suas colorações variam consoante o seu estado de espírito e controle de absorção de luz, contrariamente à idéia amplamente difundida de que estes usam esta capacidade para condizer com o ambiente próximo.
Quando perante uma ameaça estes apresentam cores extremamente contrastantes e vivas, como verde escuro e amarelo brilhante às riscas intermitentes. Quando a época reprodutiva a fêmea indica-se receptiva exibindo cores vivas salteadas, sendo usual encontrar-se fêmeas de cor base escura e pintas azuis, laranjas e turquesa.
Como caçador o camaleão é um animal passivo, sendo que aguarda que a presa chegue perto dele para iniciar o processo de caça, no entanto, quando a mesma se encontra a uma distancia passível do camaleão disparar a sua língua ( cerca do dobro do tamanho de crânio ) este adota um comportamento de caça por emboscada, dissimulando-se nas folhas mais próximas mantendo o melhor ângulo de visão, sendo que por esta altura ele encara a presa com ambos os olhos voltados para a mesma.
Temperamento: Este tipo de camaleão é considerado dos mais agressivos apesar de não ser violento. A sua natureza é tímida, sendo que estes reagem instantaneamente à presença de outros animais/humanos nas suas proximidades. Os machos apresentam comportamentos territoriais violentos sendo que não toleram outros entes da mesma espécie excitando fêmeas na época da cópula. As fêmeas são mais tolerantes em relação a outras fêmeas, sendo que no entanto é desaconselhável juntar mais que uma no mesmo espaço, apesar de esta não se mostrar usualmente agressiva, estará constantemente em guarda.
Dieta: Os camaleões comem quase exclusivamente alimentos vivos, sendo que por vezes identificam insetos mortos como alimento. Esta fato verifica-se porque reagem essencialmente ao movimento. Como grande parte de exemplares do Gênero estes são essencialmente insetívoros, apesar de por vezes mordiscarem certos vegetais como pedaços de maçã e folhas. Quando atingem o seu estado maduro e após períodos em que o alimento escasseia, estes podem identificar pequenos roedores como alimento, no entanto este alimento é desaconselhado devido sua dificuldade muito elevada na digestão, por seus diversos tipos de ácidos e estruturas como ossos. Os calyptratus ingerem praticamente todo o tipo de insetos que conseguirem colocar o olhar, sendo que a base da sua alimentação são grilos. Em cativeiro é necessário facultar o máximo tipo de insetos possível de forma a que estes tenham acesso aos mais variados níveis de componentes constituintes dos mesmos, no entanto será necessário complementar a sua alimentação com suplementos.
Os suplementos deverão ser ricos em cálcio e ter um déficit em fósforo. É necessário estar ciente que suplementos cálcicos/vitamínicos são de grande valia e não complementam uma fraca alimentação em insetos, e que apesar de necessários devem ser usados com bastante descrição, limitando o seu uso a 3 ou 4 vezes por semana, controlando a quantidade depositada nos insetos.
Insetos base da alimentação de um calyptratus que podem e devem ser administrados em conjunto: Grilos, Baratas, tenébrios e zophobas. Não esquecer que o tamanho dos grilos/baratas não deve ultrapassar em muito a distancia entre os olhos (órbitas) do camaleão.
Durante a época de crescimento (cerca dos primeiros 6 meses) estes camaleões devem ter acesso a praticamente todo o alimento que conseguirem comer. Camaleões são particularmente bons em racionalizar a sua alimentação durante este período, sendo que quando não quiserem mais não é motivo para alarme nem motivo para se tentar forçar o alimento. Regra geral, nesta idade eles são capazes de ingerir cerca de 25 a 30 pequenos grilos.
Quando em seu estado adulto, um calyptratus agüenta perfeitamente alimentar-se de cerca de 4 a 8 grilos diários. Qualquer outro inseto também pode ser adicionado à dieta, mas é normal o camaleão não ultrapassar os 13 insetos.
Lacerta lepida (macho)
Lacerta lepida (macho)
Os machos de Sardão são animais espectaculares!
Para além de atingirem grandes dimensões tornando-se animais imponentes, possuem um colorido bastante vistoso em tons de verde, negro e azul. As escamas dorsais destes lagartos são arredondadas e de cores diferentes formando padrões rendilhados de grande beleza!
Vipera latastei
Vipera latastei
Fotografia de uma Víbora-cornuda tirada na Serra do Gêres.
Ao contrário do que o nome comum desta espécie possa sugerir, estas víboras não têm cornos. Possuem sim na ponta do focinho entre 3 e 7 escamas a que chamamos apicais que ficam visivelmente levantadas. Mais sentido faria se lhe chamássemos como fazem em Espanha, onde o nome comum da espécie é Víbora-hocicuda ou seja Víbora-focinhuda!!
Ao contrário do que o nome comum desta espécie possa sugerir, estas víboras não têm cornos. Possuem sim na ponta do focinho entre 3 e 7 escamas a que chamamos apicais que ficam visivelmente levantadas. Mais sentido faria se lhe chamássemos como fazem em Espanha, onde o nome comum da espécie é Víbora-hocicuda ou seja Víbora-focinhuda!!
Rinechis scalaris
Rinechis scalaris
Fotografias de uma Cobra-de-escada tiradas em Évora (Nª Senhora da Tourega).
As cobras não possuem pálpebras e portanto não conseguem fechar os olhos. Quando estão prestes a mudar de pele as velhas escamas começam a soltar-se das novas que entretanto surgiram por debaixo destas. Durante esta fase da muda a escama ocular fica baça com um tom branco/azulado e as cobras perdem parte da sua capacidade de visão. Como se pode perceber esta cobra da fotografia estava prestes a mudar de pele e estava portanto meia pitosga!
As cobras não possuem pálpebras e portanto não conseguem fechar os olhos. Quando estão prestes a mudar de pele as velhas escamas começam a soltar-se das novas que entretanto surgiram por debaixo destas. Durante esta fase da muda a escama ocular fica baça com um tom branco/azulado e as cobras perdem parte da sua capacidade de visão. Como se pode perceber esta cobra da fotografia estava prestes a mudar de pele e estava portanto meia pitosga!
Anguis fragilis
Anguis fragilis
Fotografia de uma fêmea de Licranço tirada na Trofa (Alvarelhos).
Estes simpáticos animais são vitimas de um sem número de mitos e superstições que levam a que muitas pessoas os temam e pior do que isso os matem. Uma das superstições mais ouvidas é a de que os Licranços possuem um espigão venenoso na cauda, e cuja ferroada é mortal. Não se poderia dizer maior disparate! Estes lagartos na presença de um predador têm como mecanismo de defesa libertar a cauda. Esta estratégia distrai o predador com uma pequena refeição grátis enquanto que o Licranço escapa vivo da situação. A cauda volta a crescer, mas nos primeiros meses após o incidente fica com um aspecto escuro e pontiagudo como podemos ver nas fotografias. Os Licranços são animais inofensivos muito importantes para o equilíbrio ecológico das nossas hortas e quintais, por favor respeitem-os!
Cobras-de-pernas
Cobras-de-pernas
Em Portugal ocorrem duas espécies de lagartos pertencentes à família Scincidae a que vulgarmente chamamos Cobras-de-pernas. Uma das espécies possui patas relativamente bem desenvolvidas com cinco dedos cada e preferem zonas de cascalho ou areia. A outra têm as patas bem mais reduzidas e com apenas três dedos, esta espécie prefere viver em prados com bastante vegetação rasteira. Para se deslocarem raramente pousam as patas no chão, ao invés utilizam-as para fazer atrito na base de plantas ou em pequenas pedras enquanto se deslocam serpenteando como cobras daí o seu nome comum!
Os camaleões!!
Chamaeleo chamaeleon
Os Camaleões conseguem movimentar os olhos em direcções diferentes e um independente do outro! Estes olhos telescópicos e muitas vezes "trocados" conferem um aspecto muito engraçado a estes animais. Desta maneira conseguem procurar presas em dois sítios diferentes ao mesmo tempo ou manterem-se atentos a possíveis predadores enquanto procuram a próxima refeição. Quando encontram uma presa fixam bem os dois olhos nela tendo uma percepção exacta da sua posição!
Padrão das Víboras
Padrão das Víboras
Ao contrário da maior parte das espécies de serpentes que quando sente a presença de predadores foge rapidamente, as víboras muitas vezes mantêm-se imóveis confiando na sua camuflagem. (Claro que o facto de serem venenosas contribui para a sua confiança e coragem para enfrentarem quem se aproxima!) Uma vez avistadas o seu padrão contrastante em forma de zig-zag parece bastante vistoso e denunciador, mas na verdade funciona muito bem como camuflagem pois aparece com frequência na natureza. As folhas dos carvalhos e alguns fetos que cobrem o chão das nossas florestas autóctones formam padrões bastante semelhantes!
Os répteis
Os répteis constituem uma classe de animais vertebrados (tem coluna vertebral) tetrápodes (4 patas) e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas(animais cujos embriões são rodeados por uma menbranas amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens:
- Ordem Crocodilia- Crocodilos, gaviais e jacarés.: 23 Espécies
- Ordem Rhynchocephalia- Tuataras ( 2 espécies
- Ordem Squamata - Lagartos e serpentes: aproximadamente 7 600 espécies
- Ordem Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300 espécies
Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.
Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.
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